Humanização na área da saúde: um problema político ou cultural?
DOI:
https://doi.org/10.37467/gka-revmedica.v4.854Palabras clave:
Humanização em saúde, Filosofia estética, Politicas de humanização, Educação do gustoResumen
No Brasil, desde 2004, existe a Política Nacional de Humanização, que busca humanizar os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). Neste artigo procuraremos, em contraposição aos valores filosóficos que norteam tais diretrizes politicas, trazer uma colaboração referenciada nos filosofos Immanuel Kant e Friedrich Schiller, pensando a humanização não como resultado de iniciativas politicas, normativas ou legislativas mas, antes, como um processo educacional, contínuo e, acima de tudo, estético, com base na experiencia da arte e da “educação do gosto”. Procuraremos, assim, partindo de uma reflexão puramente teórica, sugerir um conceito de humanização a partir de uma perspectiva humanística.
Citas
Ana, C. O. y Stela, N.O. (2012). Humanização, gênero, poder: contribuições dos estudos de falaem- interação para atenção à saúde. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz.
Ayres, J. R. (2005). Hermenêutica e humanização das práticas de saúde. Ciência e saúde coletiva, 10 (3), pp. 549-560. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-81232005000300013
Barbosa, R. (2004). Schiller & a cultura estética. Rio de Janeiro: Editora Zahar.
Beckert, C. (1996). Acerca da letra e do Espírito: A interpretação Schilleriana de Kant. En L.R. Santos (eds), Educação Estética e Utopia Política (pp. 125.135). Lisboa: Editora Colibri.
Benevides, R. y Passos, E. (2005). Humanização na saúde: um novo modismo? Interface – Comunic., Saude, Educ., 9 (17), pp. 389-94. DOI: https://doi.org/10.1590/S1414-32832005000200014
Blanc, M. F. (1996). Da Beleza como Modelo de Humanidade à Beleza como Transcendental do Ser – Uma Leitura das “Cartas” de Schiller. En L.R. Santos (eds), Educação Estética e Utopia Política (pp. 137-157). Lisboa: Editora Colibri.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. Humaniza/SUS: (2008). Documento base para gestores e trabalhadores do SUS. Brasília: Ministério da Saúde.
Cadete, T. S. (1996). Jogos de Guerra ou a Pomba e a Serpente: Reflexões em Torno das Batalhas Civilizacionais da Modernidade. En L.R. Santos (eds), Educação Estética e Utopia Política (pp. 171-180). Lisboa: Editora Colibri.
Deslandes, S. F. (2011). Humanização dos cuidados em saúde: conceitos, dilemas e práticas. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ.
Deslandes, S. F. (2005). O projeto ético-político da humanização: conceitos, métodos e identidade. Interface – Comunic., Saude, Educ., 9(17), pp. 401-3. DOI: https://doi.org/10.1590/S1414-32832005000200017
Deslandes, S.F. y Mitre, R.M. (2009). Processo comunicativo e humanização em saúde. Interface - Comunic., Saude, Educ., 13(1), pp. 641-9. DOI: https://doi.org/10.1590/S1414-32832009000500015
Gallain, D.C. (2000). A (re) humanização da medicina. Psiquiatria na Prática Médica, 33 (2), pp. 5-8. Disponível em: http://www.unifesp.br/dpsiq/polbr/ppm/especial02a.htm acesso em: 04 de junho de 2012.
Gallain, D.C., Ponde, L. F. y Ruiz, R. (2012). Humanização, humanismos e humanidades: Problematizando conceitos e práticas no contexto da saúde no Brasil. Revista Internacional de Humanidades Médicas, 1 (1). DOI: https://doi.org/10.37467/gka-revmedica.v1.1293
Garcia, M. A., Ferreira, F. P y Ferronato, F. A. (2012). Experiências De Humanização Por Estudantes De Medicina. Trabalho Educação e Saúde, Rio de Janeiro, 10 (1), pp. 87-106. DOI: https://doi.org/10.1590/S1981-77462012000100006
Heckert, A. L. y Neves, C. A. (2010). Modos de formar e modos de intervir: quando a formação se faz potência de produção de coletivo. En: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização. Formação e intervenção. Cadernos Humaniza SUS, 1 (pp. 13-28). Brasília: Ministério da Saúde.
Kant, I. (2009). Antropologia de um Ponto de Vista Pragmático (Trad. Clélia Aparecida Martins). São Paulo: Iluminuras.
Kant, I. (2010). Rumo à Paz Perpétua (Trad. Heloísa Sarzana Pugliesi). São Paulo: Editora Ícone.
Pasche, D. F. y Passos, E. (2010). Cadernos Temáticos PNH: formação em humanização. En: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização. Formação e intervenção. Cadernos Humaniza SUS, 1 (pp. 05-10). Brasília: Ministério da Saúde.
Schiller, F. (2009). Cultura Estética e Liberdade (Trad. Ricardo Barbosa). São Paulo: Editora Hedra.
Schiller, F. (2011). A Educação Estética do Homem (Trad. Roberto Schwarz e Márcio Suzuki). São Paulo: Iluminuras.
Souza, L.A. y Mendes, V.L. (2009). O conceito de humanização na Política Nacional de Humanização (PNH). Interface, 13 (1), pp. 681-688. DOI: https://doi.org/10.1590/S1414-32832009000500018
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Aquellos autores/as que publiquen en esta revista, aceptan los términos siguientes:
- Los autores/as conservarán los derechos morales sobre la obra y cederán a la revista los derechos comerciales.
 - Transcurrido un año desde su publicación, la versión del editor pasará a estar en acceso abierto en la web de la editorial, pero la revista mantendrá el copyright de la obra.
 - En el caso de que los autores deseen asignar una licencia abierta Creative Commons (CC), podrán solicitarla escribiendo a publishing@eagora.org
 
						
							


