Os impactos da literatura na autoidentidade de mães de pessoas com deficiência
A percepção do eu subjetivo afetado pela experiência do Laboratório de Leitura
DOI:
https://doi.org/10.37467/gkarevmedica.v10.3378Palabras clave:
Deficiência, Humanização, Identidade, Autoidentidade, Literatura, Narrativas Pessoais, Laboratório de LeituraResumen
Este artigo pretende demonstrar os impactos de narrativas literárias em mulheres que tiveram afetado seu eu subjetivo em virtude da deficiência filial. Tais impactos foram observados em uma experiência denominada Laboratório de Leitura, que desperta afetos e fomenta a humanização por meio de debates em grupo. O estudo foi desenvolvido a partir da leitura e discussão de “Um Apólogo”, de Machado de Assis. As narrativas produzidas foram analisadas a partir de uma abordagem metodológica qualitativa, inspirada na fenomenologia hermenêutica e caracterizada como imersão-cristalização. Os resultados indicam que uma experiência baseada na arte pode contribuir para a reelaboração de autoidentidades.
Citas
Berger, P., & Luckmann, T. (2014). A Construção Social da Realidade. Vozes.
Bittar, Y. (2011). Um laboratório para a humanização em saúde: O Laboratório de Humanidades [Tese Doutorado, Repositório Institucional Universidade Federal de São Paulo]. https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/21771
Bittar, Y., Sousa, M., & Gallian, D. (2013). A experiência estética da literatura como meio de humanização em saúde: o Laboratório de Humanidades da Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo. Interface, 17(44), 171-186. https://doi.org/10.1590/S1414-32832013000100014 DOI: https://doi.org/10.1590/S1414-32832013000100014
Borkan, J. (1999). Immersion/Crystallization. In W. Miller, & B., Crabtree (Orgs.), Doing Qualitative Research. Sage Publications.
Carvalho, L. (2017). Clássicos da literatura no ensino e na humanização em saúde: a dinâmica do Laboratório de Humanidades (LabHum) nas leituras de Aldous Huxley e Níkos Kazantzákis [Dissertação, Repositório Institucional Universidade Federal de São Paulo]. https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/41893
Coelho, T. (2011). A cultura como experiência. In R. Ribeiro (Org.) Humanidades: um novo curso na USP. Edusp.
Dilthey, W. (2010). Filosofia e Educação: textos selecionados. Edusp.
Fernandes, F. (2011). Considerações Metodológicas sobre a Técnica da Observação Participante. In R. Mattos, & T., Baptista (Orgs.) Caminhos para Análise das Políticas de Saúde. Rede Unida.
Gallian, D. (2017). A Literatura como Remédio – Os Clássicos e a Saúde da Alma. Martin Claret.
Giannoni, S. (2013). O Laboratório de Humanidades como experiência de humanização – caso prático em ambiente hospitalar [Dissertação, Repositório Institucional Universidade Federal de São Paulo]. https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/22777
Giddens, A. (2002). Modernidade e Identidade. Jorge Zahar Editor.
Kovács, M. (1997). Deficiência adquirida e qualidade de vida – Possibilidades de intervenção psicológica. In E. Masini, E. Becker, E. Pinto, L. Amaral, M. Kovács, & M. Amiralian (Orgs.), Deficiência: alternativas de intervenção. Casa do Psicólogo.
Lessing, H.-U. (2019). Wilhelm Dilthey – O filósofo das ciências humanas. Aoristo, 2(1), 14-30. DOI: https://doi.org/10.48075/aoristo.v2i1.21560
Lima, C., Guzman, S., Benedetto, M. A., & Gallian, D. (2014). Humanidades e humanização em saúde: a literatura como elemento humanizador para graduandos da área de saúde. Interface, 18(48), 139-150. https://doi.org/10.1590/1807-57622013.0708 DOI: https://doi.org/10.1590/1807-57622013.0708
Logatti, M. (2018). A leitura no encontro: a dinâmica do Laboratório de Humanidades (LabHum) como meio de intervenção em um grupo psicoterapêutico [Tese Doutorado, Repositório Institucional Universidade Federal de São Paulo]. https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/49800
Masini, E. (1997). Intervenção Educacional Junto à Pessoal Deficiente Visual. In E. Masini, E. Becker, E. Pinto, L. Amaral, M. Kovács, & M. Amiralian (Orgs.), Deficiência: alternativas de intervenção. Casa do Psicólogo.
Miller, N. (1995). Ninguém é perfeito: vivendo e crescendo com crianças que têm necessidades especiais. Papirus.
Moisés, M. (1974). Dicionário de Termos Literários – Edição Revista e Ampliada. Cultrix.
Petit, M. (2019). Ler o Mundo – Experiências de transmissão cultural nos dias de hoje. Editora 34.
Ricoeur, P. (1988). L’identité narrative. Revista Esprit, 140-141, 295-304. https://esprit.presse.fr/article/ric%C5%93ur-paul/l-identite-narrative-12865
Ricoeur, P. (2010). Tempo e Narrativa. WMF Martins Fontes.
Sakamoto, J. (2015). Laboratório de Humanidades como paideia crítica: percurso estético em confronto a noção de perfectibilidade como dinâmica humanizadora em saúde. Repositório Institucional Universidade Federal de São Paulo. https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/47008
Sass, S. (2019). O método compreensivo na obra de Dilthey. Revista de Filosofia Aurora, 31(53), 536-557. https://doi.org/10.7213/1980-5934.31.053.DS09 DOI: https://doi.org/10.7213/1980-5934.31.053.DS09
Silva, M. (2018). Arte, ciência e tecnologia: um coração partido e a literatura como remédio [Repositório Institucional Universidade Federal de São Paulo] https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/52906
Todorov, T. (2019). A literatura em perigo. Difel.
Valladares, L. (2007). Os dez mandamentos da observação participante. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 22(63), 153-155. https://doi.org/10.1590/S0102-69092007000100012 DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-69092007000100012
Vieira, N., Mendes, N, Frota, L., & Frota, M. (2008). O cotidiano de mães com crianças portadoras de paralisia cerebral. Revista Brasileira em Promoção da Saúde, 21(1). https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=40821108 DOI: https://doi.org/10.5020/18061230.2008.p55
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Aquellos autores/as que publiquen en esta revista, aceptan los términos siguientes:
- Los autores/as conservarán los derechos morales sobre la obra y cederán a la revista los derechos comerciales.
 - Transcurrido un año desde su publicación, la versión del editor pasará a estar en acceso abierto en la web de la editorial, pero la revista mantendrá el copyright de la obra.
 - En el caso de que los autores deseen asignar una licencia abierta Creative Commons (CC), podrán solicitarla escribiendo a publishing@eagora.org
 
						
							


